terça-feira, 4 de novembro de 2008

perneta

André Coelho

no fundo dos olhos escuros,
no escuro dos fundos olhos,
a retina seca.

lágrimas: um copo cheio,
e um prato de cinzas;
o sono não veio
trazer-me da noite o gosto;
sem lua, sem vento,
coração derradeiro.

e um poema perneta,
que nem meus sonhos...


Rio de Janeiro
16 de julho de 2006

Um comentário:

Elias Aguiar disse...

Tô capengando também, meu véio...

Um abraço fraterno,
Elias Aguiar

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