André Coelho
no fundo dos olhos escuros,
no escuro dos fundos olhos,
a retina seca.
lágrimas: um copo cheio,
e um prato de cinzas;
o sono não veio
trazer-me da noite o gosto;
sem lua, sem vento,
coração derradeiro.
e um poema perneta,
que nem meus sonhos...
Rio de Janeiro
16 de julho de 2006
os montes, ah! os montes... / contam histórias tão distantes / de açaizeiros, igarapés, / dos tempos de antes, / lembranças, sussurros e saudades / aos montes. (Minas Gerais, rodovia Rio-Brasília, 20 de dezembro de 2005)
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Um comentário:
Tô capengando também, meu véio...
Um abraço fraterno,
Elias Aguiar
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