os montes, ah! os montes... / contam histórias tão distantes / de açaizeiros, igarapés, / dos tempos de antes, / lembranças, sussurros e saudades / aos montes. (Minas Gerais, rodovia Rio-Brasília, 20 de dezembro de 2005)
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sexta-feira, 10 de junho de 2011
13º Salão FNLIJ do Livro para Crianças e Jovens
13º Salão FNLIJ do Livro para Crianças e Jovens - www.fnlij.org.br
Centro de Convenções Sul América
Av Paulo de Frontin, 1 – Centro, Rio de Janeiro, RJ
Metrô:
Estação Estácio – Linha 1
Estação Cidade Nova – Linha 2
Estacionamento no local
Ingresso - R$4
terça-feira, 7 de junho de 2011
Sobre missão, música e brasilidades - carta aos meus colegas do STBSB
Caros teólogos, pastores, professores e missionários,
Acredito que só vamos aprender a falar do evangelho à alma do brasileiro quando conhecermos a "nossa" cultura (do nosso povo). E não se conhece cultura sem conhecer a música, a produção literária, as comidas, as lendas, os mitos, os medos, as histórias. A gente não precisa ter medo da nossa cultura. Ela pode ser estranha. Mas é estranha pra nós, criados em outra cultura, evangélica-norte-americana.
Ainda precisamos ir muito aos sertões das secas e das águas do Brasil, ouvir o carimbó e as toadas de boi amazônicos, o baião e os xotes do nordeste, os violeiros caipiras do jequitinhonha, do Pantanal, das terras altas da caatinga baiana... coisas que o Brasil mal conhece, regiões de produção cultural fenomenal... e que muito menos o Brasil evangélico conhece, pois geralmente não olha pra dentro do Brasil, e sim para fora.
Além disso, a gente mora dentro de uma cidade que "se basta". Rio de Janeiro, umbigo do Brasil. Sinceramente... a gente tá aqui dentro e não faz a menor ideia do que seja o Brasil. Pra quem não pretende sair deste mundo aqui, pra que conhecer mais do que isto? Beleza. Pra quem tem planos de ir morar fora do Brasil, posso concordar que o processo de inculturação deva acontecer de outra forma. Então pra que conhecer o Brasil de verdade, não é mesmo? Rs.
Mas pra quem pretende se dizer brasileiro, samba é só o começo da caminhada, galera...
Graças a Deus, depois que vim morar no Rio, aprendi a gostar de samba. E vou confessar que eu não sabia apreciar a beleza negra, porque em Belém a maioria da população é de brancos, pardos, índios e japoneses [sic]. Ainda bem que meus conceitos mudaram e hoje eu namoro uma mulata linda que Deus me deu... ô bênça! Como disseram Martinho da Vila e Zeca Baleiro: "Salve a mulatada brasileira! Salve! Salve!"
Recomendo 3 músicas brasileiras – de verdade rs – compostas por cristãos evangélicos, um deles judeu. Um baião, um carimbó e um canto "sertanez". Desejo que elas os inspirem, como inspiram a mim sempre que ouço. Se quiserem, podem ouvir e acompanhar as letras nos links:
Antes que Seque a Flor
Céu na Boca (Brasília, DF) - baião (inspirado em Eclesiastes 11-12)
Esta Cidade
Arlindo Lima e Tallita Barros (Tucuruí, PA e Belém, PA) - carimbó (inspirado no texto do profeta Sofonias)
Campo Branco
Elomar Figueira de Mello (Vitória da Conquista, BA)
Um forte abraço.
André Coelho
Acredito que só vamos aprender a falar do evangelho à alma do brasileiro quando conhecermos a "nossa" cultura (do nosso povo). E não se conhece cultura sem conhecer a música, a produção literária, as comidas, as lendas, os mitos, os medos, as histórias. A gente não precisa ter medo da nossa cultura. Ela pode ser estranha. Mas é estranha pra nós, criados em outra cultura, evangélica-norte-americana.
Ainda precisamos ir muito aos sertões das secas e das águas do Brasil, ouvir o carimbó e as toadas de boi amazônicos, o baião e os xotes do nordeste, os violeiros caipiras do jequitinhonha, do Pantanal, das terras altas da caatinga baiana... coisas que o Brasil mal conhece, regiões de produção cultural fenomenal... e que muito menos o Brasil evangélico conhece, pois geralmente não olha pra dentro do Brasil, e sim para fora.
Além disso, a gente mora dentro de uma cidade que "se basta". Rio de Janeiro, umbigo do Brasil. Sinceramente... a gente tá aqui dentro e não faz a menor ideia do que seja o Brasil. Pra quem não pretende sair deste mundo aqui, pra que conhecer mais do que isto? Beleza. Pra quem tem planos de ir morar fora do Brasil, posso concordar que o processo de inculturação deva acontecer de outra forma. Então pra que conhecer o Brasil de verdade, não é mesmo? Rs.
Mas pra quem pretende se dizer brasileiro, samba é só o começo da caminhada, galera...
Graças a Deus, depois que vim morar no Rio, aprendi a gostar de samba. E vou confessar que eu não sabia apreciar a beleza negra, porque em Belém a maioria da população é de brancos, pardos, índios e japoneses [sic]. Ainda bem que meus conceitos mudaram e hoje eu namoro uma mulata linda que Deus me deu... ô bênça! Como disseram Martinho da Vila e Zeca Baleiro: "Salve a mulatada brasileira! Salve! Salve!"
Recomendo 3 músicas brasileiras – de verdade rs – compostas por cristãos evangélicos, um deles judeu. Um baião, um carimbó e um canto "sertanez". Desejo que elas os inspirem, como inspiram a mim sempre que ouço. Se quiserem, podem ouvir e acompanhar as letras nos links:
Antes que Seque a Flor
Céu na Boca (Brasília, DF) - baião (inspirado em Eclesiastes 11-12)
Esta Cidade
Arlindo Lima e Tallita Barros (Tucuruí, PA e Belém, PA) - carimbó (inspirado no texto do profeta Sofonias)
Campo Branco
Elomar Figueira de Mello (Vitória da Conquista, BA)
Um forte abraço.
André Coelho
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