Quando se é adolescente, a vida parece uma grande questão que precisa ser resolvida com urgência. Os amigos, momentos, nada se pode perder.
Perto dos 30 anos, a gente começa a descobrir que a vida não é urgente. É um futuro que a gente constrói a cada amigo ou momento de hoje.
Aos 30 anos, viver é uma arte. O vigor da juventude e a responsabilidade das escolhas. Uma boa estrada já trilhada, e outra longa a trilhar.
Bobagem querer parecer a idade que não se tem, querer ser o que não se é. Chega um dia em que a gente descobre que não pode fugir do óbvio.
Como disse Carlos Drummond de Andrade:
Chegou um tempo em que a vida é uma ordem.
A vida apenas, sem mistificação.
A todos um ótimo dia.

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