André Coelho
Sim, confesso saudades do Rio
e das praias sem fim
de Tom Jobim.
Mas tenho cravados cá em mim
outros céus,
cheios de nuvens,
cheios de suor e chuva.
Não sei quanto tempo sobrevivo desta vez
às loucas estações do tempo carioca
(quase me fizeram trocar de pele ano passado);
a cidade enorme e insólita
me causa assombro
e me torna ríspido.
Assombrado fico também
ao de repente me ver sem Belém.
Ai, Deus, que dor no peito é esta?
Não quero ser estrangeiro
e não vou ser.
(pausa)
Mas quando, enfim, vier o que é frio,
então o mundo vai olhar para a linha do Equador.
Escrito em 27 de fevereiro de 2006, a bordo da Gol, sobrevoando Minas Gerais depois de meu primeiro retorno a Belém.
Postado hoje, quando estou a 1 dia de completar 3 anos de chegada ao Rio.
os montes, ah! os montes... / contam histórias tão distantes / de açaizeiros, igarapés, / dos tempos de antes, / lembranças, sussurros e saudades / aos montes. (Minas Gerais, rodovia Rio-Brasília, 20 de dezembro de 2005)
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