quarta-feira, 19 de março de 2008

esperta

André Coelho
(para Tamara Ângelo)

Uma conta,
uma cor,
uma flor.

Um jasmim,
um jardim...

Cada verso
que tentei,
não coube
o tamanho
da flor,
da conta
que canto.

Por isso,
sem espanto;
pouco pranto,
nem tanto,
deixo beijo,
beija-flor,
à rosa esperta
que um dia me fez assim,
poeta.


Estácio, Rio de Janeiro
26 de outubro de 2005

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