para Ceumar Coelho
para Macapá
para Macapá
Cá, no meio do mundo,
a vida corre mansa,
como beira de rio.
Cá, no meio do mundo,
os homens dão bom-dia,
as mulheres dão sorriso.
Cá, no meio do mundo,
há um cais, uma praça, uma fortaleza,
onde a vida se faz de adeuses e olás.
Cá, no meio do mundo,
o dia é mais quente,
o vento, mais forte,
os rios, mais largos,
as noites, mais calmas,
as amizades, mais profundas.
Cá, no meio do mundo,
onde não há começo nem fim,
a vida, a gente inventa.
O dia, a gente faz.
E o rio, a gente admira...
admira...
admira...
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André Coelho
Macapá, 24 de outubro de 2013
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