terça-feira, 10 de agosto de 2010

Os primeiros Incas: a procedência do homem americano



Desde que foram encontrados os primeiros indícios de vida humana na América, muitos mistérios pairam sobre os restos dessas civilizações que um dia dominaram o solo americano:

. Que idade têm as ruínas e que mensagens podem nos trazer?
· Por que exatamente essas civilizações se extinguiram?
· Como se desenvolviam e porque retrocederam as sociedades indígenas na época da conquista européia?
· Se a civilização veio de fora, como, quando e de onde foi e de que modo evoluiu?

A primeira forma que se encontrou de explicar o povoamento americano foi procurando em documentos antigos indícios de alguém que pudesse ter atravessado o oceano e colonizado uma área tão extensa.

Então, baseado na Bíblia judaica, foi lançado o livro A Bíblia Poliglota (1569-1573). Escrito pelo estudioso Arius Montanus, esse livro expõe a tese de que a América teria sido povoada por dois filhos de Joctã, tetraneto de Noé: Ofir, que teria povoado o noroeste americano, e Obal, que teria povoado o Brasil.

Outra hipótese diz que o homem americano teve procedência cartaginesa: um relato de Aristóteles conta a história de alguns marinheiros de Cartago que teriam descoberto uma grande ilha com selvas, frutos e rios navegáveis, distante da cidade uns oito dias de navegação.

Acredita-se, também, que o povo fenício, fundador da cidade de Cartago e conhecido pelo domínio da navegação, pode ter chegado à América muito antes de se ter qualquer conhecimento sobre terras além do oceano. A inscrição “Tyro Phenicia, Badezir primogênito de Jethabaal”, gravada na Pedra da Gávea, no Rio de Janeiro, é um indício de que os fenícios podem ter estado no Brasil há cerca de 2800 anos. A hipótese e a inscrição não são aceitas por todos os estudiosos, mas o frei Gregório Garcia, baseado ainda em Aristóteles e Herodoto, sustenta a tese e assegura terem sido encontradas inscrições fenícias também na Venezuela e Guatemala.

No meio de tantos estudos e teorias formuladas, a hipótese mais aceita hoje é a de que o homem americano, assim como muitos povos europeus, africanos e asiáticos, é descendente direto do povo atlante, habitante da grande ilha de Atlântida, hoje supostamente submersa nas águas do Oceano Atlântico.

Essa tese não se baseia apenas na conhecida lenda de Atlântida. Há provas incontestáveis de que as tribos indígenas da América e da África, a antiga civilização chinesa e inúmeros outros povos de todos os continentes têm um ancestral comum. Uma dessas provas é a semelhança inexplicável entre certas palavras, como a palavra que designava a divindade maior desses povos: na Grécia se chamava Teos ou Zeus; nas regiões onde se falava o latim, Deus; em Sânscrito, se escrevia Dyaus; no México antigo, os astecas chamavam Teo ou Zeo, e na Europa os celtas diziam Día, Ta ou Zia. Outra semelhança pode ser notada nas pirâmides astecas, muito semelhantes às egípcias e aos zigurates babilônicos.

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